DATADA E ASSINADA, JÁ EM SUA NOVA CASA:
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA!
Bruno Steinbach. "PARAHYBAVISTA (SANHAUÁ, PORTO DO CAPIM e VARADOURO), opus I".
Painel em acrílica/tela, 120 x 194 cm. Parahyba, dezembro de 2013. Acervo: Tribunal de Justiça da Paraíba. João Pessoa, Paraíba, Brasil.
Obra patrocínio PARAHYBAVISTA.
O artista adia ao máximo a hora da despedida da sua cria. Ele sabe que doravante é ao mundo que pertencerá a sua querida debutante...
A OBRA
Esta é uma vista parcial de quem chega pelo rio Sanhauá, vendo-se em primeiro plano os casebres do "Porto do Capim", onde tudo começou, seguido do Varadouro, com o centro histórico e a igreja de São Frei Pedro Gonçalves - onde havia uma cidadela, seguidos do casario corcoveando pelas ladeiras em busca da cidade alta, ao fundo.
Encomenda da amiga desembargadora então presidenta do TJ-PB Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti Maranhão para o Salão Nobre do Tribunal Pleno, anexo ao edifício do Tribunal de Justiça da Paraíba.
Levei a favela do porto do capim para o salão nobre da Justiça - a Paraíba poderá ver então a nobreza dos pobres ribeirinhos e da nossa história abandonada, perdida nos becos, vielas e ladeiras do nosso centro histórico.
"Embora secularmente a culta mente tente,
é impossível ocultar da Luz a face dessa pobre gente;
um dia seu nobre silêncio, gritante ao sol poente,
certamente despertará bravamente a nossa civilização dormente."
(Bruno Steinbach)
O ANDAMENTO DO PROJETO
Acima, o esboço digital |
Enfim... PRONTO! |
Como já disse, levei a favela do porto do capim para o "Salão Nobre" da Justiça - a Paraíba poderá ver então a nobreza dos pobres ribeirinhos e da nossa história abandonada, perdida nos becos, vielas e ladeiras do nosso centro histórico.
O PORTO DO CAPIM, ONDE TUDO COMEÇOU
"O Porto do Varadouro, popularmente conhecido como Porto do Capim, denominação que se acredita que surgiu devido à quantidade de capim que ali desembarcava para alimentar os animais que serviam de transporte naquela época, era o porto principal da cidade de João Pessoa quando o Porto de Cabedelo ainda não existia.
Em 1920, o Presidente Epitácio Pessoa (1919-1922) mandou fazer um Porto Internacional na bacia do Sanhauá em frente ao porto original. Obra que nunca se concretizou, houve desvio de recursos e falta de estudos para sua viabilidade. Hoje ainda existem vestígios de concreto armado fincadas as margens do Sanhauá. A partir de 1935, com a inauguração do Porto de Cabedelo e a efetivação do transporte ferroviário de João Pessoa para Cabedelo, o porto da cidade foi sendo gradualmente desativado, gerando a decadência da área - sendo com o passar dos anos ocupada por famílias carentes.
Hoje o local vive o abandono, pois faltam saneamento e condições básicas de vida. "
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